sábado, 3 de janeiro de 2009

O que restou.

Pronto, agora que a ressaca da festa passou, é chegada a hora de vermos o que restou da prefeitura de Buíque sendo que as primeiras notícias não são nada boas. (como era previsto)

O ex-prefeito (Jacaré) deixou a prefeitura aos cacos, totalmente sucateada, prova disto são os carros expostos em frente a garagem da Gaibu, a Casa de Saúde totalmente imprestável e os salários dos funcionários atrasados além de uma significativa redução em seus vencimentos. O horror foi instalado naquela instituição, não sei como alguém consegue destruir tudo que toca, convencer uma leva de pessoas de que o que fez foi o certo e, ainda, obter o apoio destas mesmas pessoas para uma inacreditável candidatura à deputado.

O golpe foi tão grande, que como se não bastasse apenas o corte nos investimentos destinados ao nosso Município neste ano, antes de sair, o antigo prefeito disparou vários "cheques borrachudos", que segundo comentários beiram o total aproximado de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), todos com data de vencimento para a primeira semana deste mês deixando um saldo de aproximadamente R$ 57,00 (cinquenta e sete reais) em caixa. Informações estas que correm à boca pequena no centro de nosso município, a resposta oficial só teremos depois que a auditoria for encerrada e o relatório dos auditores for publicado, como espero que seja.

E agora José?

3 comentários:

Aliança de Misericórdia disse...

Gracas a Deus, ele partiu. Como vi em um dos comentarios, espero que para sempre. Condiviso o teu pensamento e me pergunto, como ele é capaz de convercer pessoas que, ao menos no que parecem, estudaram, tem até um certo niveo de formacao academica, a serem verdadeiros fantoches em suas maos? Inacreditavel como minha terra sofreu nas maos dele. Hoje estou morando no primeiro mundo, Suica, mas nunca posso esquecer e deixar de amar minha terra e minha gente pelas quais lutei, algum tempo faz e um carro de som.
Espero que agora com Jonas, o povo saiba lutar e gritar se for preciso.
Que Deus abencoe Buique...

Clovis Albuquerque

Anônimo disse...

Se eu pudesse eu tocava em meu destino
Hoje eu seria alguém
Seria eu um intelectual
MAS COMO NÃO TIVE CHANCE DE TER ESTUDADO EM COLÉGIO LEGAL
SE EU PUDESSE EU NÃO SERIA UM PROBLEMA SOCIAL
(Problema social - Ana Carolina)

Alunos de Buíque não tem chance de estudar em “colégio legal”
Pois as condições das escolas entregue ao governo atual
Faz vergonha a qualquer cidadão municipal.

A falta de estrutura nas escolas, principalmente na zona rural
Não contribui para uma boa aprendizagem
Leva a uma deficiência educacional
Que posteriormente gera um problema social.


É a voz da massa
Que vai na raça
É a voz da massa

Criança no morro chorou
A autoridade não viu
Nem lembra que o trabalhador
É filho da pátria gentil
(Voz da massa – Gabriel Mora)

Aqui em Buíque esta massa tem raça
Mostraram que não eram enganados apenas com uma praça
Pois passaram foi oito anos vivendo na desgraça.



Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada

(E vamos à luta – Gonzaguinha)

Anônimo disse...

Bases para a construção de uma nova sociedade

A Logosofia sempre sustentou e sustenta que todo processo de melhoramento social haverá de fracassar, inevitavelmente, se antes não se encara o problema do indivíduo, isto é, se este não é formado sobre a base de uma disciplina interna que o eduque psicologicamente no sentido de prestar serviços à sociedade sem ser absorvi­do por ela, evitando assim o truncamento de sua independência de juízo, concretizada em sua liberdade moral e espiritual.

O homem-massa – bem o sabemos – é um ser anulado, que deve obedecer cegamente às diretrizes de sua agremiação ou sindicato, que por sua vez obedecem, como se vê em todas as partes, a diretrizes políticas. Em tais condições, como pode melhorar a situação dessa massa de homens apegados a rígidos comandos, se individualmente eles não têm perspectiva alguma de melhoramento? Sua única esperança está voltada para o que a massa conquiste, mais por força de violências do que pelo esforço regulador da produção. É que o melhoramento indiscriminado de todos os que integram a massa desalenta os capazes, os empenhados que anseiam lavrar para si um porvir. E é natural que o nivelamento dos salários produza, instantaneamente, uma quebra no trabalho consciente dos melhores, incidindo esse fato no maior custo da mão-de-obra, que aumenta em conseqüência das reivindicações trabalhistas, através das quais se pensa, com ilusão, escapar do inferno da inflação.

Confrontem-se, agora, os resultados obtidos com esta nova cultura. A Logosofia começa por levar o homem à conquista de sua própria liberdade e independência. Como? Fortalecendo os pontos débeis de sua psicologia, fazendo-o compreender que dentro dele existem recursos mais que suficientes para aumentar seus ganhos e diminuir seus gastos.

É certo que o indivíduo pode confiar em suas forças e em sua capacidade quando se propõe valorizar a moeda depreciada, buscando em atividades extras, ou em aperfeiçoamentos técnicos, o incremento de seus salários, mas é interessante saber que tudo isso pode ser em alto grau facilitado mediante a realização do processo de evolução – de cujos resultados estamos nos ocupando extensamente –, pois, por esse meio, serão encontradas as soluções apropriadas para dar à vida a amplitude necessária, o que jamais seria alcançado com os aumentos coletivos que os homens-massa conseguem após árduas lutas, enquanto continuam como presas do número, que lhes absorve a individualidade.

Quando o ser humano desfruta as prerrogativas de sua liberdade e é consciente disso, sente-se firmemente inclinado a es­tender esse benefício a seus semelhantes. A Logosofia, entre tantas outras coisas, lhe ensina isto, razão pela qual os bens morais, espirituais e econômicos que representam essa conquista são estendidos e oferecidos a cada um dos integrantes da massa anônima, para serem compartilhados, com o objetivo de que, por sua vez, eles recuperem a independência e a liberdade perdidas. Espero e confio que Buíque entenda o que escrevo.
Trechos extraídos do livro Curso de Iniciação Logosófica § 158 a 160